quarta-feira, 8 de novembro de 2006

O vaso


Odeio receber mensagem encaminhadas. Eu sei que o FdG está virando ultimamente "o que gosto ou não gosto", mas eu preciso dizer essas coisas aqui... Qualquer arquivo em .ppt eu não leio. Não leio e pronto! Ontem recebi um... Li!
Era a estória de um mestre zen-budista (sempre são esses caras, já percebeu?) que, interessado em um novo guardião para o templo, propõe uma espécie de brincadeira. Iria contratar o sentinela que resolvesse o problema. O problema era que o problema era um vaso muito bonito com uma flor. Ao anunciar o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro como um problema um dos candidatos destrói a peça. Ele é o novo guardião do templo porque entendeu o problema:
"Não importa qual o problema. Nem que seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado. Um problema é um problema. Mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou. Por mais lindo que seja ou, tenha sido, se não existir mais sentido para ele em sua vida, tem que ser suprimido".
Até ai tudo bem... Digno de Paulo, o Coelho, mas tudo bem... Não digno de uma capa dura, mas tudo bem... Continuo lendo (é, tinha mais!) e eis que deparo-me com o final estrangulante:
"Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam um espaço inútil em seus corações e mentes. Espaço esse indispensável para recriar a vida. Existe um provérbio oriental que diz: 'Para você beber vinho numa taça cheia de chá é necessário primeiro jogar o chá fora, para então, beber o vinho'. Ou seja, para aprender o novo, é essencial desaprender o velho".
Primeiro esse "ou seja", mania besta esta de explicar tudo tim-tim-por-tim-tim e depois, ah! me ajuda aí com essa estória de chá e vinho...
Mustafá!

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