terça-feira, 7 de novembro de 2006

"Amigo, a quanto tempo!"


"Salve, como é que vai...

Amigo a quanto tempo...

Um ano ou mais...

Posso sentar um pouco?

Faça o favor.

A vida é um dilema...

Nem sempre vale a pena..."*

Pois é companheiros do FdG, quanto tempo... Tempo suficiente para não ter acontecido nada de interessante, a não ser - é lógico! - o respirar da vida... Entre alguns suspiros, dei um pulo no Torrão das Alterosas, para matar a saudade da família. E que família... Mas deixa pra lá que isso foi assunto para posts antigos e, quem sabe, para outros vindouros...
Finados, como de costume, meio-chuva-meio-sol. Dia curioso é finados... Comemorar a morte? Lembrar os mortos? Morte pra mim é sempre tristeza, medo do desconhecido e não há o que me tire isso da cabeça. Quando eu morrer quero continuar vivendo. Só isso, não peço mais nada! E também nem adianta ter um dia para lembrar dos que morreram. Quem esquece de uma pessoa querida que já foi? Campanha para a mudança da data: dia dos falecidos e enterrados como indigentes... Ai sim, vamos lembrar dos esquecidos pela sociedade ou dos esquecidos que deixaram o RG em casa... Também não aguento quem fica andando e rezando dentro do cemitério. Rezar pra quê? Quem está ali, ou abaixo dos nossos pés, já fizeram o que puderam/quiseram fazer, portanto, toda oração, para o mais santo ou o mais chegado ao Demo, será em vão. Conselho de última frase desse parágrafo: rezemos para nós mesmos, que estamos vivinhos da silva, mas com um Silva na presidência...
Comecei a minha lista de presentes de Natal... Já estou com vontade de chorar...
Mas Mustafá!

*Trecho de "Amigo é pra essas coisas" de Sílvio da Silva Junior e Aldir Blanc.

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