Voto tinha que ser de cabresto sempre. Mas não esse tradicional de controle de poder político através do abuso de autoridade, mas um voto de cabresto que fosse até a nossa casa, nos amarrasse e nos levasse até a urna, para que não houvesse outra maneira a não ser votar. Voto não pode ser livre nunca, pelo menos no Brasil, senão ninguém se prestava a tamanha falta de vergonha.
Vinha eu hoje trabalhar quando, atravessando a rua, vejo um carro com um adesivo em que estava escrito "NÃO VOTO EM CORRUPTO", fazendo óbvia analogia ao partido em exercício na presidência. Como coincidência, uma das pessoas que trabalham no sinal em época de eleição estava distribuindo material de campanha e chegou para o dono do carro com o adesivo e entregou-lhe um outro que apoiava o candidato a governador de Minas pelo PSDB. Ele alegremente aceitou.
Coitado, talvez o motorista não tenha pensado na contradição que cometerá ao colar o adesivo em seu carro. Não votar em corrupto significa, hoje em dia, em não votar em ninguém que já esteja no poder, pois estes já disseram a que vieram.
Votem, porque é obrigatório, porque é de cabresto de qualquer jeito. Mas não manifestem preferências... Vão por mim! Não caiam em contradição. São todos farinha do mesmo saco. Eu não carrego bandeira por mais ninguém!
Mustafá!
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