segunda-feira, 2 de abril de 2007

Wynona Ryder tupiniquim


Sei que não é novidade pra ninguém, mas há muito não me divirto tanto com uma notícia quanto me diverti com a de que o rabino Henry Sobel furtou gravatas nos EUA. Aquele mesmo homem chamado a falar sempre que alguém importante falecia, que algo importante acontecia ou que alguma questão religiosa era discutida. Seus olhos esbugalhados na rede Globo são velhos conhecidos meus...
Que a comunidade religiosa brasileira está em baixa nos EUA também não é surpresa. Primeiro o casal de bispos, agora o rabino... Deve haver outros casos de padres e pastores, mas que não foram noticiados. Ah, deve!
O que me fez rir foi que, assim como os bispos (o bispo e a bispa da Renascer) o rabino deixou a espiritualidade de lado e foi logo roubando gravatas Louis Vuitton. Por que não veio aqui no Shopping Cidade roubar gravatas na Cia do Terno?
Esse episódio hilário - pelo menos aparentemente, porque louco que é louco de verdade rouba qualquer coisa e roubar nos EUA na loja da Louis Vuitton é "loucura", mas não insanidade patológica - só nos faz refletir como estão nossos "pastores" e como nós "ovelhas" (mesmo as desgarradas) estamos livres para pastarmos por onde quisermos sem a orientação, o aconselhamento e a preocupação que merecemos de nossos religiosos. Religiosos de todo o país estão, cada vez mais, perdendo suas referências, como se já não bastasse o mundo cada vez mais apelativo do vício e do dinheiro. Se nossos modelos de dedicação e serviço ao Pai estão assim, como ficaremos?
Atrás da comicidade do fato esconde-se a descrença que cresce cada vez mais em nós, ovelhas sem pastor.
Mustafá!
Foto de uma comunidade do orkut que satirizou o caso.

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