
O que me impressiona: a dor do menino; a morte do menino; o desespero da mãe; a tentativa frustrada que ela não se perdoará nunca; a idade dos criminosos; a friesa deles em afirmar que não viram o garoto do lado de fora e ziguezagueavam pelo caminho; essa sociedade que nos formamos, na qual vivemos, que produz seus criminosos e se aterroriza com eles; e saber que esse é um caso assustador, mas não um caso isolado, só televisionado...
Qual será a nossa reação diante dessa e de outras tantas violências? Qual será a reação esperada? Como ficarão esses criminosos que sequer podem ser considerados adultos? Como ficará a justiça desse país? E como ficarão nossas cidades, quando percebermos que não dá mais para sair às ruas?
São perguntas que tomam a mesma proporção da dor que se sente a cada João perdido, a cada João morto. Nossas esperanças estão sendo arrastadas dia-a-dia por essas ruas que nos conduzem à impunidade, ao descaso com a vida e ao estarrecimento diante da TV.
Que imagens queremos assistir amanhã no Jornal Nacional?
Mustafá!
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