segunda-feira, 5 de setembro de 2005

Sobre as coisas que caem do céu...


Eu me recuso a acreditar ou aceitar ou ainda querer que as coisas caiam do céu para mim. Posso encarar muitas vezes a vida de uma maneira pessimista, posso ainda ter muitos defeitos que me demarcam ainda mais como ser-humano. Mas tenho uma qualidade: sou determinado e corro atrás daquilo que quero. Não espero e nem quero que as coisas caiam em meu colo, muito menos nos meus ombros...

Foi o que me aconteceu hoje. Em uma caminhada até o restaurante, eis que apontam algo que havia despencado no meu ombro direito. O que era? Isso mesmo: fezes de um pássaro com incontinência. Eu não estava debaixo de uma árvore ou coisa assim, eu estava a céu aberto, calmamente caminhando... E cocô de passaro é assim mesmo, igual mensalão, você recebe, não sabe de onde veio e, de preferência, dá um jeito de se livrar logo para não deixar vestígio...

Ais começaram as elucubrações: “se foi no ombro direito é sorte na certa”. “Se você não viu o passarinho que fez isso com você, deixou a sorte passar e por aí vai...”

Meu dia não foi melhor ou pior por conta desse acidente “sanitário-voador”, só acrescentei algumas reflexões filosóficas na minha tarde:
- Nem sempre aquilo que cai do céu é bom/
- Pior que estar na merda é não percebê-la ao seu lado.
- É preciso ter amigos para lhe apontar o estrago – mesmo que eles morram de rir - e lhe ajudar a sumir com aquele problema.

E viva a abobrinha!
Mustafá!

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