A pálida luz da manhã de inverno
(Fernando Pessoa)
A pálida luz da manhã de inverno,
(Fernando Pessoa)
A pálida luz da manhã de inverno,
O cais e a razão
Não dão mais 'sperança, nem menos 'sperança sequer,
Ao meu coração.
O que tem que ser
Será, quer eu queira que seja ou que não.
No rumor do cais, no bulício do rio
No rumor do cais, no bulício do rio
Na rua a acordar
Não há mais sossego, nem menos sossego sequer,
Para o meu 'sperar.
O que tem que não ser
Algures será, se o pensei; tudo mais é sonhar.
***
Dia de adeus no cais. El Buesta se foi para a Alemanha, chato né?! Mas prefiro quando as pessoas vão para voltar melhor... Recebi a notícia de uma morte. Um pai de uma amiga. Tenho medo da morte, mesmo porque tenho a sensação de que minha vida não compensou a vinda... Mas tudo bem... "A vida é mesmo assim, dia e noite, não e sim..."*
Mustafá!
*Lulu Santos
0 Comentários:
Postar um comentário