Uma pesquisa da ONU afirma que a população dos 50 países mais pobres do mundo vai mais que dobrar até 2050, em contrapartida, a população das nações consideradas desenvolvidas deve permanecer inalterada, com um total de cerca de 1,2 bilhão. O estudo mostra que a África, diferentemente de outras regiões, apresentou um declínio na média de expectativa de vida – em razão da Aids, mas também devido a outras doenças, guerras e estagnação econômica.
Fico preocupado onde iremos colocar grande parte dessa população que “aparecerá”! Será que teremos morros suficientes para tantas favelas? Outro pensamento é: por que então nascer para viver sofrendo de pobreza, guerras, doenças? Melhor seria não ter nascido...
O que os países desenvolvidos têm que nós, subdesenvolvidos, não temos? Pode-se pensar em dinheiro (obviamente), educação (como conseqüência)... Mas, a meu ver, eles têm é consciência (entenda-se bom senso!). Isso mesmo: se todos aqueles que sofrem dependurados em morros, ameaçados pelo poder do tráfico, vitimados pelas doenças, sejam elas venéreas ou não, desamparados pela Justiça e excluídos da educação, tomassem consciência de que para seus filhos não sofrerem do mesmo mal eles precisam não nascer, grande parte dos problemas seriam resolvidos... Pode parecer uma atitude simplista, mas creio que resolveria nem que fosse em longo prazo. Não é preciso ser de país desenvolvido para perceber que quanto mais gente para comer (quando a comida é escassa, para não dizer inexistente!), maior será a fome!
As pessoas que vivem em países de primeiro mundo não deixam de ter seus filhos porque têm dinheiro. A riqueza não substitui a felicidade de gerar uma vida e disso eu tenho certeza. As pessoas de países desenvolvidos controlam a natalidade porque percebem que sustentar uma família de 3 pessoas é completamente diferente do que sustentar uma família de 2 pais, 6 filhos, 3 agregados, 2 cachorros, sogra, gato e papagaio. Nascer simplesmente para morrer é fácil, difícil é nascer para realmente ser feliz e contribuir para a felicidade de todos seja em país de primeiro, terceiro ou de quinto mundo.
Mustafá!
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