O-Zone, acima e Latino
Tenho uma preocupação dentro de mim. Carrego-a sempre: tenho medo de não ter nenhuma música descente pra cantar para os meus filhos, ou para as gerações futuras, se eu não os tiver. Imaginem eu falando para eles que, na minha época, a gente cantava “segura o tchan, amarra o tchan!” Tenho a impressão que eles iam me achar um E.T. ridículo...
Acho até que essa fase de música feita só pra dançar e coreografias com duplo, triplos ou quádruplos sentidos está passando. A onda agora são músicas feitas para pensar (risos), algo que eu chamaria de “hight pop cult”, como o hit do carnaval do Latino: “Festa no Apê”. Senhor de todos os destinos me explique: o quê significa isso? Alguns leitores do Fundo de Gaveta me pediram que eu falasse sobre essa música. Não sei bem ao certo se queriam elogios ou críticas, mas o fato é que eles perceberam que ela é uma música polêmica. Tudo bem eu vou falar sobre esse hit que nos persegue nas paradas de sucesso.
Comecemos pelo compositor e intérprete da música: como ele é versátil não? Compositor, cantor e ex da Kelly Key... (pelo visto não faz nada bem, risos); Partamos para a letra: na verdade uma versão da música “Dragostea Din Tei”, que em tupiniquim quer dizer “O amor sobre a árvore de tília”, do grupo romeno O-Zone. Na versão original, uma baladinha romântica, um amante liga para sua amada pra dizer que a ama, basicamente. Na versão brasileira, no entanto, nosso artista foi muito mais ousado: converteu o puro mel a uma festa pra lá de picante em seu apartamento. Deu no que deu! De qualquer forma, como toda música de letra ruim, dá pra balançar o esqueleto principalmente se você estiver de bom humor e com algumas doses na mente. Pode acreditar.
Se meu filho perguntar o que a gente fazia enquanto escutávamos essa música eu vou dizer a ele que fazíamos bunda lele como uma forma de transgressão e protesto a situação sócio-politico-econômica no Oriente Médio e que a festa na verdade era uma metáfora a condição humana de se juntar para discutir os conflitos étnico-culturais. Acho que ele vai acreditar...
Acho até que essa fase de música feita só pra dançar e coreografias com duplo, triplos ou quádruplos sentidos está passando. A onda agora são músicas feitas para pensar (risos), algo que eu chamaria de “hight pop cult”, como o hit do carnaval do Latino: “Festa no Apê”. Senhor de todos os destinos me explique: o quê significa isso? Alguns leitores do Fundo de Gaveta me pediram que eu falasse sobre essa música. Não sei bem ao certo se queriam elogios ou críticas, mas o fato é que eles perceberam que ela é uma música polêmica. Tudo bem eu vou falar sobre esse hit que nos persegue nas paradas de sucesso.
Comecemos pelo compositor e intérprete da música: como ele é versátil não? Compositor, cantor e ex da Kelly Key... (pelo visto não faz nada bem, risos); Partamos para a letra: na verdade uma versão da música “Dragostea Din Tei”, que em tupiniquim quer dizer “O amor sobre a árvore de tília”, do grupo romeno O-Zone. Na versão original, uma baladinha romântica, um amante liga para sua amada pra dizer que a ama, basicamente. Na versão brasileira, no entanto, nosso artista foi muito mais ousado: converteu o puro mel a uma festa pra lá de picante em seu apartamento. Deu no que deu! De qualquer forma, como toda música de letra ruim, dá pra balançar o esqueleto principalmente se você estiver de bom humor e com algumas doses na mente. Pode acreditar.
Se meu filho perguntar o que a gente fazia enquanto escutávamos essa música eu vou dizer a ele que fazíamos bunda lele como uma forma de transgressão e protesto a situação sócio-politico-econômica no Oriente Médio e que a festa na verdade era uma metáfora a condição humana de se juntar para discutir os conflitos étnico-culturais. Acho que ele vai acreditar...
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