Louco de pedra
Loucura é um trem muito doido mesmo. É uma palavra que pode significar ao mesmo tempo insanidade patológica, felicidade e viver a vida intensamente. Se sou louco? Não sei, tenho minhas excentricidades que se encaixam na primeira acepção da palavra, tenho meus momentos de alegria, o que fala o segundo significado, mas de longe vivo a vida intensamente... Vivo da maneira que gosto, mas invejo quem é capaz de largar tudo por um sonho maluco, pra viver momentos rápidos, mas de intensa felicidade, pra encabeçar revoluções... Não troco minha vida pacata por uma loucura qualquer...
Na Idade Média os médicos acreditavam que era possível extrair da mente das pessoas a loucura (“A extração da pedra da loucura” é o nome da pintura que ilustra este post), pois nessa época o louco era alvo de certo temor, pois a loucura estava mais ligada à vida pública do que à vida sagrada. As pessoas acreditavam ser a loucura um castigo Divino. Mas aí veio a psiquiatria e todo mundo ficou um pouco louco com os atos falhos, os esquecimentos e os sonhos, assuntos estes que Freud bem explica. O ditado passou a ser: “de ‘alguma coisa’ (substitua pelo que quiser) e louco todo mundo tem um pouco”. Loucura virou sinônimo de excentricidade, de alegria exagerada, de coragem, de liberdade e então todo mundo passou, em algum momento, a ser considerado louco de pedra.
Às vezes tenho certeza que sou louco: me pego falando sozinho, altos papos com as pessoas que não vejo há tempos, altas brigas com quem preciso falar algumas verdades; não consigo fazer xixi se tiver alguém do meu lado falando alguma coisa interessante; fico calculando o meu trajeto na rua para encurtar o caminho de uma faixa de pedestres a outra e às vezes me perco e tenho que refazer a caminhada; faço careta no espelho do elevador e esqueço que estou sendo filmado; começo a rir dentro do ônibus e tenho vontades homéricas de dar gargalhadas na igreja quando imagino alguém caindo. Isso tudo sozinho, imagine quando me reúno com um grupo de amigos! Eu sou louco?
Não tenho certeza do que realmente é loucura. Sei que não é uma pedra que a gente carrega na mente, pois minha cabeça não pesa (risos). Já convivi com pessoas que eram consideradas clinicamente doentes mentais e, no entanto, eram as pessoas mais carinhosas, verdadeiras e emotivas que conheci. Loucura é a palavra que traz a solução em si mesma: CURA. “Sim sou muito louco, não vou me curar, mas não sou o único que encontrou a paz. Mais louco é quem me diz, e não é feliz, eu sou feliz”*.
Na Idade Média os médicos acreditavam que era possível extrair da mente das pessoas a loucura (“A extração da pedra da loucura” é o nome da pintura que ilustra este post), pois nessa época o louco era alvo de certo temor, pois a loucura estava mais ligada à vida pública do que à vida sagrada. As pessoas acreditavam ser a loucura um castigo Divino. Mas aí veio a psiquiatria e todo mundo ficou um pouco louco com os atos falhos, os esquecimentos e os sonhos, assuntos estes que Freud bem explica. O ditado passou a ser: “de ‘alguma coisa’ (substitua pelo que quiser) e louco todo mundo tem um pouco”. Loucura virou sinônimo de excentricidade, de alegria exagerada, de coragem, de liberdade e então todo mundo passou, em algum momento, a ser considerado louco de pedra.
Às vezes tenho certeza que sou louco: me pego falando sozinho, altos papos com as pessoas que não vejo há tempos, altas brigas com quem preciso falar algumas verdades; não consigo fazer xixi se tiver alguém do meu lado falando alguma coisa interessante; fico calculando o meu trajeto na rua para encurtar o caminho de uma faixa de pedestres a outra e às vezes me perco e tenho que refazer a caminhada; faço careta no espelho do elevador e esqueço que estou sendo filmado; começo a rir dentro do ônibus e tenho vontades homéricas de dar gargalhadas na igreja quando imagino alguém caindo. Isso tudo sozinho, imagine quando me reúno com um grupo de amigos! Eu sou louco?
Não tenho certeza do que realmente é loucura. Sei que não é uma pedra que a gente carrega na mente, pois minha cabeça não pesa (risos). Já convivi com pessoas que eram consideradas clinicamente doentes mentais e, no entanto, eram as pessoas mais carinhosas, verdadeiras e emotivas que conheci. Loucura é a palavra que traz a solução em si mesma: CURA. “Sim sou muito louco, não vou me curar, mas não sou o único que encontrou a paz. Mais louco é quem me diz, e não é feliz, eu sou feliz”*.
Mustafás pinéis!
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