quarta-feira, 4 de abril de 2007

Sobre a água de galão...


Eu preciso me preocupar com a Guerra no Oriente Médio, com o prédio que desaba no EUA. Eu temo pelo aquecimento global, pela saúde da Nair Bello, pelo salário mínimo que sobe pouco, pelo paredão do Alemão, pela transposição do rio São Francisco... Eu tenho pavor pela falta de grana, pela falta de luz, pela falta de amor, pelo excesso de ódio, pelo assalto à mão armada, pelo assalto sem arma mesmo, pelo cárcere que controla a vida da cidade de São Paulo, pelo cárcere que não foi preso, pelo criminoso que é responsável pela minha segurança... Eu fico aflito com o calor, com as contas do final do mês, com a TV que não passa o que presta, como os programas bons que eu perco porque não estou em casa... Eu tenho nervoso com a quantidade de formiga que aparece na cozinha, com o latido do cachorro da vizinha, com os gritos da vizinha e com tudo o que ela faz, porque isso me incomoda... Tenho ogeriza com ônibus quente, com ônibus quente e cheio de gente, com ônibus quente e cheio de gente e que não anda... E vem você me falar da água de galão?!
Meu Deus! Mais essa?
"Concorda comigo que ele pode ter vindo de um hospital, de um lixão, de um necrotério ou de algum outro local público? E o que isso tem a ver? TUDO! Pois quando você tira a água, não sobe uma bolha dentro do galão? Sabe o que é isso? É ar! E sabe o que tem no ar? No ar tem diversos tipos de vírus e bactérias e eles podem entrar no seu galão pelo simples fato de você estar tirando a água para beber. Agora imagina o ar dos hospitais entrando no seu galão... Quanto aos locais que vendem água de galão, você já viu algum? Você já viu o estoque deles? Muitos deles deixam seus galões, tanto cheios como vazios expostos ao ar livre, sem nenhuma proteção".
Como eu não pensei nisso antes? Como eu não coloquei na minha lista negra de preocupações. Essa mesmo que não me deixa dormir, que não me deixa descançar!
É só, mesmo que já seja o suficiente para eu agradecer pelo findi prolongado...
Mustafá!

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