terça-feira, 22 de agosto de 2006

No muro ao lado...


Não sei, mas pode ser um carma... Nunca tive vizinhos muito normais... Pode tudo ter se iniciado na infância com as longas brigas da Carmélia e D. Alzira que a gente podia ouvir do outro lado do muro que separava nossas casas. Não quero ser aqui indelicado ou pouco discreto, mas elas não faziam questão de discrição, pois gritavam aos quatro cantos seus elogios de sogra e nora...
No primeiro prédio que morei em BH tive duas vizinhas "de porta". A primeira era uma senhora de uns 40, 50, 60, 70 ou 80 anos, não sei. Ela era a cara da Kathy Bates, mas só que envelhecida... Tinha muito medo dela, pois lembrava sempre do filme Louca Obsessão. Por isso só comecei a escrever o FdG quando ela se mudou, risos... A segunda era uma menina muito bonita e simpática. Tão simpática que no primeiro dia ela me mostrou os móveis do apartamento dela e no segundo já pediu que eu os guardasse no meu. O entulho ficou lá semanas, até que ela veio se despediu, apresentou-me seu namorado e deixou de ser minha vizinha pra sempre...
No local onde moro tem uma vizinha que não fala, berra. Ela tem uma cara pior do que a Kathy Bates no filme Louca Obsessão e, se eu quisesse compará-la com alguma atriz de cinema seria provavelmente alguma atriz de filme trash. Ela gosta mais do seu cachorro do que da própria filha. Esta, por sua vez, trabalha o dia inteiro (até mais ou menos 23h) varrendo o quintal e cantando músicas dos Rebeldes*. Detalhe: ela deve ter no máximo uns 11 anos. Se me pego cantarolando "e sou rebelde, quando não sigo os demais...", pode ter certeza que a culpa é dela... Posso colocar como epígrafe da minha dissertação...
Talvez...
Mustafá!
*Eu me recuso colocar link desse pessoal aqui.

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