quarta-feira, 21 de junho de 2006

Eu, galo


Descobri agora pouco, numa dessas viagens que a gente se permite pela Internet, que, no horóscopo chinês, sou um galo. É! Isso me confere vaidade, conservadorismo, excentricidade... Um galo!

Ser humano é bicho estranho. Como se não bastasse aquilo que não somos (que culpamos ter herdado de nossos antepassados) e aquilo que somos essencialmente (que pensamos que somos, nossos defeitos, nossas qualidades, aquilo que todo mundo reclama que igual a gente não tem), temos que conviver com a nossa mania de tentar nos explicar relacionando aos animais, ao dia em que nascemos...

Ser humano é bicho estranho que complica as coisas. Mais fácil é culpar meu pai, minha mãe, minha criação, a minha escola, meus amigos, por aquilo que sou. É mais lógico do que ficar observando o galo rotineiro e exibido, para saber que sou assim ou diferente... É mais fácil e mais cômodo...

Não quero ser galo, nem na vida, muito menos no horóscopo chinês. O que que a China tem com a minha vaidade?
Mustafá!

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