quinta-feira, 29 de junho de 2006

Eu Che, na visão do outro


Disseram hoje, não a mim, porque havia maldade na afirmação, que eu, a pessoa que vos escreve, quero mudar o mundo...
Tem razão... Vim ao mundo para isso: para não me conformar com o que é hábito, puro e simples. Vim ao mundo para apontar aquilo que incomoda... Nem sabia disso, mas a partir dessa crítica - destrutiva não pela existência, mas pelo modo como foi proferida - refleti sobre o assunto e, a partir de agora, intitulo-me "revolucionário". De quê? Também não sei... Não fui eu quem o quis... Quiseram por mim, falaram de mim, por mim...
Sou revolucionário, talvez da vida... Quero que ela seja melhor e que isso não fique somente na demagogia. Talvez do sonho, que é vida em certa medida... É a vida que nos permitimos, às vezes, e, por isso, perfeita...
Já me chamaram de crítico. Sou. Na medida da verdade, da honestidade, pois falo na cara. De preferência para a pessoa. Não vou me redimir de proferir algumas calúnias, algumas difamações, alguns comentários mais ríspidos pelas costas. Eu sou ser-humano e minha condição torna-se minha desculpa. Mas gosto muito de dizer as coisas na presença das partes...
Gostaria também que as pessoas assim o fizessem quando se referissem a mim... Eu poderia, nesse caso, ter respondido: "E você? Está aqui para viver o mundo tal qual ele se apresenta?".
Eu estou aqui para fazer a diferença. Que bom que as pessoas percebem...
Mustafá!

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