
“Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou. São trezentos picaretas com anel de doutor”.
O que era para se tornar um hino de esquerda virou paródia. Virou uma risada de Hebert Viana a tudo isso que está acontecendo hoje, que já acontecia antes, mas que agora tem como atores principais os espectadores de ontem.
José Dirceu, Pallocci, enfim, esse pessoal todo que considerávamos mártires da ditadura, incorruptíveis, peças-chave do PT, fazedores do bem, cidadãos honestos... Tornaram-se hoje piadas. São picaretas sim e o pior: muitas vezes sem anéis de doutor.
São picaretas frios e calculistas a ponto de deixarem a economia do país estável, para que tudo corresse bem enquanto roubavam e aliciavam porteiros e tudo o mais.
Se a deputada dança em Brasília em comemoração a absolvição de algum petista envolvido na CPI é só mais uma imagem daquilo que hoje os políticos representam para nós cidadãos votantes e enganados. É preciso rir enquanto o povo trabalha. Sacolejo meu corpo em comemoração a mais um criminoso solto, enquanto lá fora as pessoas sacolejam dentro de ônibus, com enxadas e outros instrumentos de trabalho nas mãos sem a certeza da mesa cheia hoje (que dirá amanhã!) e da garantia do trabalho.
Que música a deputada dança? A música que lhe fala manso no ouvido. A música da impunidade, da política do “rouba-mas-faz”.
Não, não é a música dos Paralamas do Sucesso. Não poderia. A música deles está errada. A letra não condiz mais com a realidade. A letra é ingênua demais.
Os picaretas mudaram, ou melhor, uniram-se aos picaretas de outrora...
Mustafá!
O que era para se tornar um hino de esquerda virou paródia. Virou uma risada de Hebert Viana a tudo isso que está acontecendo hoje, que já acontecia antes, mas que agora tem como atores principais os espectadores de ontem.
José Dirceu, Pallocci, enfim, esse pessoal todo que considerávamos mártires da ditadura, incorruptíveis, peças-chave do PT, fazedores do bem, cidadãos honestos... Tornaram-se hoje piadas. São picaretas sim e o pior: muitas vezes sem anéis de doutor.
São picaretas frios e calculistas a ponto de deixarem a economia do país estável, para que tudo corresse bem enquanto roubavam e aliciavam porteiros e tudo o mais.
Se a deputada dança em Brasília em comemoração a absolvição de algum petista envolvido na CPI é só mais uma imagem daquilo que hoje os políticos representam para nós cidadãos votantes e enganados. É preciso rir enquanto o povo trabalha. Sacolejo meu corpo em comemoração a mais um criminoso solto, enquanto lá fora as pessoas sacolejam dentro de ônibus, com enxadas e outros instrumentos de trabalho nas mãos sem a certeza da mesa cheia hoje (que dirá amanhã!) e da garantia do trabalho.
Que música a deputada dança? A música que lhe fala manso no ouvido. A música da impunidade, da política do “rouba-mas-faz”.
Não, não é a música dos Paralamas do Sucesso. Não poderia. A música deles está errada. A letra não condiz mais com a realidade. A letra é ingênua demais.
Os picaretas mudaram, ou melhor, uniram-se aos picaretas de outrora...
Mustafá!
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