terça-feira, 14 de março de 2006

Ponteiros...


De volta a rotina nada poderia dar errado. Tudo dá certo quando se programa o dia, certo? Não, errado! Acordei às 6 da matina para estar na UFMG às 7h30m. Uma hora e meia era tempo suficiente para chegar, tomar um café da manhã, ir para a sala de aula, afinal no primeiro dia de aula, eu como um professor responsável não poderia me atrasar, certo? Errado!
Tudo deu errado. A previsão da Ana que em 20 minutos eu chegaria na UFMG falhou em uma hora e quarenta minutos. Perdi o ônibus pois estava a 100 metros antes do ponto. O segundo ônibus não passava nem por reza brava. Um engarrafamento na Avenina Pedro II. Um acidente na Avenida Carlos Luz. Um ônibus lotado. Uma mochila atrás de mim emportunando... Enfim, um daqueles dias que não vale a pena sair de casa.
Resultado: nervosismo maior do que o normal. Enfrentar 36 pessoas encarando-o como professor não é nada fácil. Ainda mais como um professor atrasado. Mais uns três anos e essa má impressão se dissipa... Isso se eu tiver sorte...
Atrasos me irritam mais do que ausências. Atrasos tornam os meus dias angustiantes. Trânsito me irrita profundamente... Hoje eu não deveria ter levantado.
Vim direto para o FdG pois já estava com saudades desse espaço virtual. Há dias estou numa correria só.
Devo afirmar que já desfiz as malas e, por um bom tempo, elas continuarão vazias. Devo ainda contar que cai da escada e meu pé está debilitado. Devo agradecer ao Elbuesta, que gentilmente me emprestou um pisante moderno e jovial para esses dias de dedos roxos e pés latejantes. Devo informar que a formatura de Lili foi pra lá-de-Deus-me-livre de divertida, apesar da manquitolância. Devome despedir, pois o s afazeres me chamam.
Mustafá!

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