quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

Carta ao governador


Querido Aecinho,

Como vão as coisas por ai onde você está? Aliás, onde você está? Você tem viajado bastante, hein? Fico feliz por isso, conhecer o país todo, alguns lugares do exterior e ainda por cima ser governador de Minas. Deve ser muito bom.

Li, confesso que meio atrasado – pela Revista Veja (quem diria você na coluna Gente da Veja, meu chapa!) -, que você flertou, tentou e conseguiu ficar com a Ana Paula Arósio. Que coisa, hein? Que inveja mais uma vez. Vejo que a falta de compromisso virou realmente sua filosofia de vida. Uma simples ficada e nada mais... Assim como aconteceu com seu governo. Uma vez eleito, nunca mais governador. Garoto esperto! Um adolescente praticamente. Ta pegando todas as globais.

Pelo visto teremos outro casamento do Ronaldinho, esse você vai de novo, não é? Até pensei em te falar para você dar uma idéia para o Ronaldo, oferecendo o Palácio da Liberdade para a cerimônia. Quem sabe assim você não dá uma passadinha em BH para que a gente possa colocar nosso papo em dia?

Tenho notícias suas sempre, através da Caras(mesmo que o natural fosse ter notícias pelo Minas Gerais, o diário oficial do estado, mas tudo bem!). Com quantas você ficou, com quem saiu, em que festa foi... Enfim, toda essa jornada difícil a que um governador se submete dia-a-dia. Bem que eu te falei, meu caro, que vida de governador não é nada fácil...

Encontrei com a Ana ontem. Aquela minha amiga que acabou com você na coluna da Joyce, no Glamurama. Ela está mais calma, mas dificilmente votará em você nas próximas eleições. Ela é assim mesmo, tem um bom coração, mas não sabe reconhecer pessoas dignas... Verdadeiros VIPs.

Por falar nisso, tem visto o Valério? Há muito tempo não o encontro. Se encontrá-lo passe o numero da minha conta para ele, ok?

Devo me despedir agora. Já está tarde e eu trabalhei o dia inteiro por um salário injusto. Você não sabe o que é isso. Seu avô deixou-lhe uma herança que não tem preço: a carreira política. Poucos que a seguem sabem o que é trabalhar de verdade. Ainda mais sem ar condicionado e com um computador que demora 15 minutos (eu marquei no relógio!) para iniciar.

Coisas da vida de um... funcionário público, não de um funcionário escolhido pelo povo.

Abraços nos seus,

Leandro Negreiros

Mustafá!

.:MAIS UMA CELEBRIDADE INSTANTÂNEA:.

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