
Estou de volta! E agora é para retomar a rotina de posts diários, de estórias, confusões, fofocas, disse-me-disse, papagaiada, lenga-lenga, chove-não-molha, firulas, papos-cabeças, lero-leros, enfim, disposto a chorar e a sorrir a medida que as circunstâncias assim exigirem.
Esse espaço tomou proporções que eu não imaginava e hoje, já com um ano escrevendo o que presta e o que não presta, fico muito feliz ao receber e-mails de amigos cobrando a volta, mandando scraps reclamando da falta de pontualidade dos textos e, o mais engraçado de tudo, é quando encontro alguém que há muito tempo não vejo mas que começa a comentar fatos ocorridos comigo ou opiniões que emiti. Só depois de algum tempo percebo que muitos sabem de mim ou têm notícias minhas pelo FdG.
Temo que escrever minha dissertação faça com que eu não tenha tempo para o FdG ou que a escrita acadêmica me distancie da informalidade que eu preciso para escrever os posts aqui. Mas isso são problemas que já virão resolvidos ou que se resolverão quando chegarem, não é mesmo?
Recebi de "inimigo oculto" um presente muito criativo da Lu. Ganhei uma gaveta sem fundo. Ela disse que o fundo da gaveta eu já tinha, faltava as beradas. Sem dúvida o FdG já faz parte da minha vida e é melhor que eu não destrua esse caminho que construi para me comunicar com meus amigos.
Esse findi eu me mudei novamente e a toda mudança eu chego a conclusão que temos muito mais do que precisamos e desconfio que preciso aprender que ser feliz não é acumular coisas. Talvez sentimento e pessoas não possam ser acumulados como queríamos, do tipo guardar todo mundo com a gente em nossas gavetas e preservar bons sentimentos em nossos armários. Resta-me o coração e a memória. Sinceramente, minha memória não é das melhores, mas tenho certeza que os bons sentimentos e os bons amigos ficam retidos comigo. Levo-os em todas as minhas mudanças, que ultimamente são frequentes. Pode até ser que eu mude também, mas o carinho e o apreço, esses permanecem.
Construí um armário dentro de mim. Ele tem várias gavetas. Guardo as pessoas em gavetas diferentes. Não podemos misturá-las. Existem aquelas que se preocupam mais com a gente, aquelas que cuidam mais da gente. Existem aquelas que estão do nosso lado fisicamente, mas de longe são as que nos acolheraão no momento de problemas. Amizade talvez não seja isso: demonstrações de amizade. Mas amigos que manifestam a amizade diferente de outros merecem gavetas mais confortáveis e mais espaçosas no armário que carrego comigo. Outras pessoas não merecem dividir espaços com ninguém, por isso, num momento de mudança, vão para o lixo.
Fiz isso esse final de semana. Mandei coisas que não me serviam para o lixo. Coisas que serviam para mim mas que eu tinha em excesso, dividi com quem não tinha. Pessoas sem as quais eu não posso viver, vieram comigo, outras, foram para o lixo... Não posso dividí-las com niguém, pessoas não se doam, se têm...
Mustafá!
0 Comentários:
Postar um comentário