segunda-feira, 12 de dezembro de 2005

Até que a sorte não nos traia...


Discussão sobre religião regada à macarronada. Domingo destinado a questionamentos, argumentos, opiniões etc. etc. etc. sobre o fato da Igreja não permitir que pessoas separadas comunguem.
Assunto difícil. Não me furto a essas discussões.
Bem, todas as instituições têm suas regras e seus princípios. O fato de eu pertencer a uma escola tal me faz ter que vestir seu uniforme. Trabalhar na organização X me faz ter que obedecer as regras que ela julgar pertinente. Posso não me sentir bem usando determinado uniforme, por isso escolho outra escola. Posso não gostar de trabalhar sobre determinadas regras, o que me faz "pedir as contas" e procurar uma instituição que seja a "minha cara"...
Se me submeto a entrar pela igreja, ir até o altar e dizer tudo aquilo que já vem pronto e assinar em baixo, julgo-me capaz de saber as consequências que essa religião me impõe quando eu vier (e se vier) burlar as regras. Se não participar da comunhão é uma consequência de tal ato, tenho que assumí-la, ou então saio e procura de outra Igreja que me aceite e aceite minhas decisões.
Toda religião é formada por regras, princípios e uma pitada de crença, que significa aceitar tudo porque eu acredito em algo que está acima de tudo isso. É essa crença que me leva a admitir que errei e que, mesmo contrariado, aceito as decisões porque estou ali por um motivo maior. Não posso criar regras para mim e para as condições que acredito serem certas.
Eu não assino contrato que venha me lesar mais do que eu queira. Mas se o fizer, assumirei as consequências. Seria cômodo demais se assim não fosse...
Mustafá!

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