quinta-feira, 1 de setembro de 2005

Furacão


Polly me perguntou hoje se eu sabia por que os furacões tinham nome de mulheres. Eu, logo de cara, pensei que Sheila Carvalho era um bom argumento (não! Aquilo só pode ser um fenômeno climático), mas resolvi pesquisar rapidamente sobre o assunto.

Ana, Claudette, Danny, Erika, Fabian, Grace, Henri, Isabel, Kate, Mindy, Odette, Rose, Sam, Teresa, Wanda…

Durante muitos anos os furacões (“geograficamente” falando a partir de agora, risos) recebiam nomes de santos admirados nas regiões em que ocorriam. Um meteorologista australiano começou (sabiamente) a nomear as tempestades, a partir do final do século 19, com nomes femininos. Nos EUA as tempestades eram nomeadas de acordo com a ordem alfabética, na sequência em que ocorriam (Able, Baker, Charlie), mas essa mania norte-americana foi abandonada por se tornar confusa, a partir do momento que havia mais tempestades do que letras, obviamente... É a partir dessa época que os nomes feminos passam a caratectizar alguns fenômenos climáticos. Até 1979 todos os furacões tinham nome de mulher, mas aí, com medo de associação passar a significar mais que uma simples associação, a mulherada se revoltou e conseguiu que alguns nomes masculinos caracterizassem tais fenômenos.

Dizem que a mulher é o sexo frágil... Mas o que leva à comparação com um fenômeno tão arrasador como o furacão? Será por que ela não avisa direito quando vai chegar? Chega e destrói tudo o que vê pela frente? E depois parte com cara de quem nada fez? Seria uma analogia à TPM?

Quantas perguntas... As perguntas simples são as mais complexas!
Mustafá!

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