segunda-feira, 13 de junho de 2005

Lágrimas no tribunal

Um dos integrantes dos Jackson Five foi absolvido. O mais conhecido deles. Aquele que começou se destacando desde de criança pelo jeito irreverente de dançar e pela capacidade de movimentar multidões.
Ele ficou branco, afinou demasiadamente o nariz, mas nunca fez plásticas! Ele foi julgado, desafiou demasiadamente o amor de seus fãs, mas foi inocentado.
O resultado, após quatro meses de julgamento, foi favorável a Michael Jackson. Ele não abusou do menino com câncer, não o embebedou, não tentou sequestrá-lo e mantê-lo em sua casa. Pelo menos é isso que diz seu júri.
Há que se considerar dois pontos nessa estória, se é que algo possa ainda ser considerado depois do último acontecimento: a possibilidade da mãe do garoto ser uma aproveitadora e a probabilidade de Michael não ser tão inocente assim. Expor o garoto ao mundo, como aconteceu, não é atitude de uma mãe consciente, mas, apoiado na máxima de que onde há fumaça há fogo, algo de podre deve ter acontecido no reino de Neverland. Não conheço a mãe que, segundo os advogados de defesa, inventou as estórias para incriminar o pop star, mas conheço as excentricidades do cantor mais bizarro de todos os tempos, que cobre as faces dos próprios filhos, balança alguns nas janelas, cria um mundo a parte para reviver sua infância...
Ser inocentado por quatro crimes, a meu ver, não significa estar acima de qualquer suspeita. Ao contrário, nesse caso, significa calar, apagar, pagar para que as suspeitas estejam bem abaixo do tapete ou da cama.
Mustafá!

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