Conversando com minha tia sobre seus percausos em sua viagem para os EUA, descobrimos que, de fato, ela viajou algumas horas só para comprovar sua teoria desenvolvida aqui mesmo em terras tupiniquins.
A teoria basicamente é a seguinte: melhore a merda, se é isso que a vida lhe oferece! Parece o “jogo do contente”, da menina Poliana, mas é mais que isso. Em tese não basta fingir que as coisas são boas, mas reconhecer que aquilo é uma merda e, sobretudo, pode e deve ser melhorado. A idéia é: use suas emoções para que, com ajuda delas, você consiga sair do sufoco...
Parece simples mas é muito complicado. Alguns cientistas (psicólogos e afins) chamam isso de inteligência emocional (em que a razão é deixada de lado e as emoções entram em cena, basicamente), eu chamo, como minha tia de estratégias para melhorar a merda. Isso mesmo: com todas essas palavras. Coisas ruins acontecem em nossas vidas. Podemos assumir duas posturas quando isso ocorre: 1) fingir que nada está acontecendo, o célebre: tapar o sol com a peneira; ou 2) dizer: putaqueparil não acredito que isso está acontecendo comigo, mas vamos lá ver o que pode ser feito e qual será a melhor maneira de adaptar melhor a essa situação.
Melhorar a merda significa muitas vezes deixar de lado princípios, valores, desejos e ansiedades, mas significa também abrir mão da raiva excessiva, do rancor de ser contrariado, da depressão de suportar durante muito tempo situações chatas... enfim: traz inúmeros benefícios. De longe significa tornar-se conformista com o que está ocorrendo, mas sim procurar a melhor maneira de tornar aquela situação , senão prazerosa, ao menos suportável.
"Por maior que seja o buraco em que você se encontra, pense que, por enquanto, ainda não há terra em cima" (Autor desconhecido).
Mustafá!
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