quarta-feira, 16 de março de 2005

Como nascem os ditados...


Estava o gato caminhando tranqüilo por sua vida felina quando encontrou uma onça de vida infeliz. Pobre onça, tão criança e já órfã de pai e mãe... Sorte essa que o destino reservou a ela e sem os professores da vida ficava a mercê de todos os perigos...
Foi então que o gato, bondoso que era, resolveu ensinar-lhe as artimanhas da vida selvagem. Ensinou-lhe a correr quando era preciso fugir, a comer quando o estômago pedia, a procurar abrigo quando a noite chegava... Enfim: fez da onça a onça que ela merecia ser.
Mas com animal não tem racionalidade, pelo menos essa que pregamos aos sete ventos e muitas vezes não vivemos, de sermos retribuidores do bem a quem não nos fez mal e nos ajudou a vencer. Foi então que, com fome, a onça atirou-se sobre o gato, pensando em fazer dele o prato do dia.
Pobre gato, destino infeliz também era o seu. Criara um monstro e sobre sua própria armadilha cairia se não soubesse pular. Pulou! E como num estalo escapou das garras da onça que, com olhos arregalados esbravejou:
- Mas esse pulo você não me ensinou!
O gato, mostrando sua outra faceta, com ares de esperto, respondeu:
- Mas esse é o pulo do gato.


Obs.: essa estória foi contada muito rapidamente na aula de Gestão da Informação e do Conhecimento pelo professor Ricardo. Não com essas palavras, mas com essa idéia. Achei legal reproduzir e aumentar muitos pontos. Senta que lá vem estória.

Mustafá!

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