domingo, 26 de junho de 2011

Reforma lá de casa


Estou em outro blog agora, acessem lá:

http://www.reformaladecasa.blogspot.com/

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Da série Tio Coruja - 16

:: NEOLOGISMO ::
Entrando no mar, Ana Luisa me pede:
- Tio Leandro, vamos lá para o fundo, é uma mansilidade...

:: PESADELO ::
De manhã, Ana Luisa acorda gritando:
- Ahhhh!
- O que foi Ana Luisa?
- Tive um pesadelo, meu avô estava me obrigando a escovar os dentes!
- Nossa, mas isso é pesadelo?
- Sim, ele me mandou escovar 200 vezes...

Mustafá!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Bispo recusa comenda

Bispo recusa comenda no Senado em protesto contra reajuste de parlamentares

Agência Brasil

21 de dezembro de 2010 às 17:36h

Uma solenidade de entrega de comenda no Senado terminou em constrangimento para os parlamentares que estavam em plenário. Em protesto contra o reajuste de 61,8% concedido a deputados e senadores na semana passada, o bispo de Limoeiro do Norte (CE), dom Manuel Edmilson Cruz, recusou-se a receber a Comenda dos Direitos Humanos Dom Hélder Câmara.
Em discurso, ele destacou a realidade da população mais carente, obrigada a enfrentar as filas dos hospitais da rede pública. “Não são raros os casos de pacientes que morreram de tanto esperar o tratamento de doença grave, por exemplo, de câncer, marcado para um e até para dois anos após a consulta”.
Ao recusar a comenda, o bispo foi taxativo: “A comenda hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi dom Hélder Câmara. Desfigura-a, porém. De seguro, sem ressentimentos e agindo por amor e com respeito a todos os senhores e senhoras, pelos quais oro todos os dias, só me resta uma atitude: recusá-la”. Nesse momento, quando a sessão era presidida por Inácio Arruda (PCdoB-CE), autor da homenagem, o público aplaudiu a decisão.
Após a recusa formal, o bispo cearense acrescentou que “ela é um atentado, uma afronta ao povo brasileiro, ao cidadão contribuinte para o bem de todos com o suor de seu rosto e a dignidade de seu trabalho”. Ele acrescentou que o reajuste dos parlamentares deve guardar sempre “a mesma proporção que o aumento do salário mínimo e o da aposentadoria”.
Dom Edmilson Cruz afirmou que assumia a postura “com humildade, sem a pretensão de dar lições a pessoas tão competentes e tão boas”. Diante da situação criada, o senador José Nery (PSOL-PA) cumprimentou o bispo pela atitude considerada “coerente” com o que pensa.
“Entendemos o gesto, o grito e a exigência de dom Edmilson Cruz que, em sua fala, diz que veio aqui, mas recusará a comenda. Também exige que o Congresso Nacional reavalie a decisão que tomou em relação ao salário de seus parlamentares”, acrescentou o senador paraense.
O protesto contra o reajuste dos parlamentares não se resumiu, no entanto, à manifestação do bispo. Cerca de 130 estudantes secundaristas e universitários de Brasília foram barrados na entrada principal do Congresso quando preparavam-se para protestar contra a decisão tomada na semana passada pelos parlamentares.

Por Marcos Chagas

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

J’ACUSE !!! (Eu acuso !) (Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)

Igor Pantuzza Wildmann*
« Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice. (Émile Zola)
Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...) (Émile Zola)
Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).
A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.
O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.
Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.
No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando...
E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”
Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...
Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.
Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.
Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal a o autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:
EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;
EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;
EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;
EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;
EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,
EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;
EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;
EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;
Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.
Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.
A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”
Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.

*Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Em agradecimento


:: Oração a "Nossa Senhora Desatadora dos Nós ::

"Virgem Maria, Mãe do belo amor,
Mãe que jamais deixa de vir em socorro a um filho aflito,
Mãe cujas mãos não param nunca de servir seus amados filhos,
pois são movidas pelo amor divino e a imensa misericórdia que existem em teu coração,
volta o teu olhar compassivo sobre mim e vê o emaranhado de nós que há em minha vida.

Tu bem conheces o meu desespero, a minha dor e o quanto estou amarrado por causa destes nós.
Maria, Mãe que Deus encarregou de desatar os nós da vida dos seus filhos,
confio hoje a fita da minha vida em tuas mãos.
Ninguém, nem mesmo o maligno poderá tirá-la do teu precioso amparo.
Em tuas mãos não há nó que não poderá ser desfeito.
Mãe poderosa, por tua graça e teu poder intercessor junto a Teu Filho e Meu Libertador,
Jesus, recebe hoje em tuas mãos este nó.........

Peço-te que o desates para a glória de Deus, e por todo o sempre.
Vós sois a minha esperança.
Ó Senhora minha, sois a minha única consolação dada por Deus,
a fortaleza das minhas débeis forças,
a riqueza das minhas misérias,
a liberdade, com Cristo, das minhas cadeias.

Ouve minha súplica.
Guarda-me,
guia-me,
protege-me,
ó seguro refúgio!
Maria, Desatadora dos Nós,
roga por mim

Amém"

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Verdade

"Não demorei para entender que, normalmente, o que as pessoas dizem não vale nada. Todos mentem para o outro ou para si e, quando falam dos outros, estão falando de si mesmos"

Gonzos e parafusos - Paula Parisot

segunda-feira, 26 de julho de 2010

"Nossos ídolos ainda são os mesmos"

Fui a um aniversário de criança nesse final de semana. Entre comes, bebes e dedoração me ative em prestar atenção às músicas. Para meu espanto eu sabia TODAS as letras das músicas infantis. Para meu maior espanto TODAS as músicas faziam referência à minha infância e não à infância da aniversariante. Eram músicas da década de 80 e, quiçá, da de 90, quando a coisa esbarrava na Rainha dos Baixinhos.
Curioso, pensei. Mas constatei que não há mais músicas para embalar as crianças do século 21. Elas são como adultos, convivem, na grande maioria das vezes, com adultos, assistem à programas de adultos, vestem-se como adultos e, não diferente, ouvem músicas de adultos.
Nada me assustaria se ao som de Créu aquelas crianças ficassem felizes. É o som que escutam. É o som que têm acesso.
O pior disso tudo é que aquelas crianças sequer entendem ou se interessam pelas músicas do Balão Mágico, da Arca de Noé e tantas outras canções que nos emocionaram em outra época. É uma linguagem simples e lenta demais. Não atende à necessidade do imediato, da agilidade e do pensamento atuais.
Brincam com o brinquedo que já vem pronto e que não necessita da imaginação. Dançam com a música que não faz pensar, que se compromete somente com o rítimo e em ensinar os passos de uma dança com duplo sentido.
Vendo por esse prisma, é fácil constatar que "depois deles não apareceu mais ninguém".
Mustafá!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Daquilo que só acontece comigo

Eu podia estar matando, eu podia estar me esguelando, eu podia estar morrendo... Mas estou aqui para repassar a minha estória.
Ontem eu fui pagar o condomínio e, na casa da minha vizinha, eu percebi que tinha perdido o documento do carro. Não preciso nem dizer que eu não me lembro de nada que ela falou comigo, nem me lembro de como subi as escadas até o meu apartamento. Só me lembro que procurei uma centena de vezes essa merda desse documento na minha bolsa, umas 30 vezes no carro (até lanterna eu usei para tentar localizar), que liguei para todos os locais possíveis e imagináveis por onde passei para saber se eles tinham encontrado um documento e que fui para Internet para - em vão - localizar as decisões e passos que eu deveria tomar para retirar uma segunda via. Fiquei tão nervoso que a pesquisa na Internet nada rendeu, minha noite de sono se escafedeu e acordei todo pilhado, achando que o mundo tinha acabado por conta de um papelzinho verde que só se tornou importante ontem.
Vim de ônibus para o trabalho e já tinha me esquecido dessa agrura da vida. Ser pobre é muito ruim quando se está apertado dentro de um transporte coletivo. Quando cheguei no trabalho, contei para uma cálega novata do silviço e ela - mostrando que não me conhece mesmo - me falou que é muito comum as pessoas usarem o número do chassi pra isso, o número do RENAVAM pra aquilo... Dali pra eu me cobrir, deitar naquele chão, chorar e me fingir de morto por toda a eternidade não custava nada... Ela não sabe que sou a pessoa mais sofredora, desesperada e escandalosa do mundo?!
Fui pra Internet e consegui fazer uma pesquisa. Dali fui para um posto da polícia civil e fiz um boletim de ocorrência. Detalhe: a impressora do distrito não funcionava. A dona anotou num bilhetinho o número do BO e eu corri - de táxi - para outro distrito vizinho... Lá imprimi a budega e metade do caminho tinha sido percorrido. Fui para o Detran e não é que lá tudo se resolveu rapidamente. Outra dona do cabelo oleoso me passou o meu número do RENAVAM e eu pude imprimir a boleta que, quando paga, desencadeia o processo de emissão de segunda via. Disse a dona do cabelo oleoso que se eu for no outro Detran na segunda já saio com o meu documento na hora. Paguei a boleta e agora tenho que esperar segunda chegar para eu ter o meu carrinho de volta.
Tô acreditando não, mas cansei de fazer tempestade em copo d'água...
Mustafá!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Bolas, cifras e vidas

O que me dá medo é a desorientação do ser humano. Essa mania de agir por instinto. Essa coisa animal que o bom senso esconde, que a educação acomoda, que a criação deturpa... mas que o medo, a ansiedade ou qualquer outro sentimento que desperte o desespero deflagra.
O caso do desaparecimento de Elisa Samudi e o possível assassinato sob os auspícios do goleiro Bruno - o que na verdade são duas faces de uma mesma coisa - parecem denunciar exatamente esse conflito existente entre o certo e o errado, entre o comum e o chocante.
A existência de um relacionamento extraconjugal e/ou a possibilidade de uma - gorda - pensão mensal seriam motivos para um crime ou uma estória confusa como essa?
A meu ver estamos cada vez mais próximos de uma independência científica, em que podemos tudo, em que somos capazes de direcionar as escolhas de nossa vida, mas, por outro lado, não conseguimos tranquilizar essa ira animal que nos acomete. A cobiça, o ciúme, a inveja, são motes para nos tornarmos brutais e cometermos os maiores absurdos. A família - não a tradicional, com todos felizes habitando a mesma casa, mas a possível, em que todos convivem e há um amor, mesmo que só companheiro - está cada vez mais distante. A convivência se mostra, cada vez mais, como um impecilho.
Nossos desejos e nossas vontades parecem nos guiar cada vez mais para o lugar de onde viemos: o nosso ambiente mais selvagem.
Mustafá!