sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Desordem permanente

Na confusão de se provar que Lina foi à Dilma quem entra em cena são os documentos arquivísticos. Na verdade, outros personagens entram também: o serviço de protocolo do Planalto, o banco de dados do sistema de segurança, backup de arquivo... "Ai, como eu adoro a gestão de documentos!".
No caso do Planalto: "Ai, como ela é mal feita!". Pensando bem, como ela tem motivo para ser mal feita. Culpa das circunstâncias...
Fato é que agora não importa mais se a Dilma sugeriu à Lina que as investigações deveriam ser apressadas, o que significa quase falar para elas serem encerradas. Também não importa o fato da pobre secretária ser afastada do cargo e, com ela, mais um monte de servidores de confiança. E que se exploda o que efetivamente aconteceu no Senado e o poder de seu presidente e, consequentemente, de sua família. Apertem os cintos: os documentos sumiram!
Não há registros desse encontro da Dilma com a Lina, não há anotações permanentes das placas dos veículos que circulam pelo Planalto, assim como não há nada de teórico no pronunciamento de Jucá, que diz que os documentos vão para o arquivo morto (sic).
Pobre arquivo esse do Planalto. Está morto e enterrado.
Aviso: não há como exumá-lo, foi cremado.
Mustafá!

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