domingo, 16 de janeiro de 2005

Old Hits

Da esquerda para a direita, de cima para baixo: Elymar Santos, Kátia, José Augusto,
Sarajane, PO Box, Luiz Caldas e As Marcianas
Esses vieram do fundo da gaveta da memória!!!

Na sexta-feira (14-01-05) num almoço com amigos lembramos da Sarajane cantora baiana. Rimos muito quando cantamos sua música mais conhecida: “A roda”. Resolvi pensar em alguns cantores mais antigos ou que sumiram da mídia. Fiz uma pesquisa muito divertida na Internet, ao que eu encontrei:

Do recôncavo:
“Vamos abrir a roda / enlarguecer (bis). Tá ficando apertadinha, por favor / Abre a rodinha, por favor / Abre a rodinha, por favor / Abre a rodinha” (A Roda - Sarajane).
Essa é a fatídica música que lembramos enquanto almoçávamos. A cantora continua cantando axé pela Bahia. Só por lá, mesmo assim fazendo algumas pontas em shows com alguns cantores famosos. Alguns dizem que, na época, era uma versão (mais) feminina de Luiz Caldas.

Vale a pena ouvir de novo (???):
“Agora agüenta coração, já que inventou essa paixão / Eu te falei que eu tinha medo amar não é nenhum brinquedo/ Agora agüenta coração, você não tem mais salvação / Você apronta esquece que você sou eu”. (Agüenta coração - intérprete: José Augusto; compositores: Prêntice, Ed Wilson e Paulo Sérgio Valle – três pessoas para fazer essa música: é o fim!!!).
José Augusto continua embalando os sonhos de algumas (poucas!) mulheres românticas. É o campeão de músicas em novelas. A letra acima foi tema da novela “Barriga de Aluguel”.

Pra dançar coladinho mesmo:
“Eu e você assim / ao som de um bolero / pra lá, pra cá, do jeito que eu quero / vem cá, me dá, que eu sei aonde vai chegar / se o corpo quer / assim, assim coladinho / pra lá, pra cá, do nosso jeitinho / me traz, me faz, me roça e deixe acontecer” (Escancarando de Vez - Elymar Santos).
Depois dessa letra, não preciso dizer que Elymar é (ou foi?) o destaque dos cantores bregas brasileiros. Começou a carreira apresentando-se em programas de calouros, sagrando-se vencedor em "Calouros exportação" do Chacrinha e a "Grande chance", de Flávio Cavalcanti. Tá por aí ainda, só não sei onde, Graças a Deus.

E.T.s:
"Vou te amarrar na minha cama/ Só vai fazer amor comigo/ Eu te quero e preciso/ Só junto de você a minha vida faz sentido" (Vou te Amarrar na Minha Cama - As Marcianas).
Bem, essas duas só poderiam ser extraterrestres mesmo. Celina e Gelcina são os nomes dessas pérolas da música pra lá de pop brasileira. A dupla se formou em 1981, apresentando-se em circos. Passaram pelo reggae (pasmem!), sertanejo, country e forró.

De pés descalços:
"Pára de transar Odé eu não / Pára de comer Adão eu não / Isso é armação do Zé, né não? / É 171 Odé de Adão" (Odé e Adão- Luiz Caldas).
Esse dispensa comentários. Só cantava (ainda canta?) descalço e tinha uma dança muita engraçada: balançava o corpo subindo e descendo... Só vendo...


Veja com os seus próprios olhos (desculpem-me pelo humor negro):
"Eu já nem me lembro, tanto tempo faz / Mas eu não me esqueço que te amei demais" e “Não está sendo fácil viver assim / Você está grudado em mim...” (Lembranças e Não está sendo fácil – Kátia).
Essa é a que eu tenho mais saudade. Kátia, a cantora cega, afilhada de Roberto Carlos, cantava sempre no programa da Xuxa. É hoje a responsável pela produção de programas Dosvox para a comunidade cega brasileira.

Na geladeira:
Por último, só por ser mais recente: "E o que é essa garota tá querendo me dizer? / I love pra chuchu, merci beaucoup/ Meu chuchu, isso é francês e não inglês" (Papo de Jacaré - P.O. Box).
Esse hit vendeu 350 mil cópias, mas o grupo não conseguiu manter a fama. Eles desapareceram. O último cd saiu em 2001 e chamou-se “A festa continua”. Eu pergunto: continuou?

Mustafás nostálgicos!

Fontes:

1 Comentários:

Carlos Crosetti disse...

Onde posso procura a musica em mp3 de ODÉ E ADÃO do Luiz Caldas