quinta-feira, 27 de janeiro de 2005

Nas entranhas... é isso que me consome e me deixa louco


Hoje, quando coloquei o pé direito (acho sinceramente que foi o esquerdo) no chão:

“Sonífera ilha, descansa meus olhos...”

Fui até o banheiro, tomei banho, escovei os dentes e:

“Sonífera ilha, descansa meus olhos...”

Enquanto tomava café assistindo ao Bom Dia Brasil:

“Sonífera ilha, descansa meus olhos...”

Odeio, quando uma música ecoa na minha cabeça, vindo não sei de onde, repetindo-se não sei por que. Parece que o cantor, isolado por seus fãs, apodera-se do meu inconsciente e resolve implorar-me para eu cantar sua música. Aí faço o exercício que sempre faço quando isso me ocorre: tento cantar a música toda, numa espécie de catarse:

“... sossega minha boca, me enche de luz, soniiiíiifera ilhaaaa, descansa meu oooolhos....”

E por aí fui. Sem resultado: no elevador, no ônibus, no caminho para o trabalho, como se eu estivesse contente em ir para o trabalho:

“... me enche de luuuzzz...”

Confesso aliviado, que apesar da música não ter ainda me deixado a mente, estou em melhor situação que uma amiga que me disse que, de vez em quando, é impulsionada ninguém sabe por que ou por quem a cantar repetidamente, mesmo que inconsciente:

“Seu delegado prende o Tadeu, ele pegou a minha irmã e ó!”

Mustafá! E não se esqueçam: “sonífera ilhaaa...”

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