Hoje, quando coloquei o pé direito (acho sinceramente que foi o esquerdo) no chão:
“Sonífera ilha, descansa meus olhos...”
Fui até o banheiro, tomei banho, escovei os dentes e:
“Sonífera ilha, descansa meus olhos...”
Enquanto tomava café assistindo ao Bom Dia Brasil:
“Sonífera ilha, descansa meus olhos...”
Odeio, quando uma música ecoa na minha cabeça, vindo não sei de onde, repetindo-se não sei por que. Parece que o cantor, isolado por seus fãs, apodera-se do meu inconsciente e resolve implorar-me para eu cantar sua música. Aí faço o exercício que sempre faço quando isso me ocorre: tento cantar a música toda, numa espécie de catarse:
“... sossega minha boca, me enche de luz, soniiiíiifera ilhaaaa, descansa meu oooolhos....”
E por aí fui. Sem resultado: no elevador, no ônibus, no caminho para o trabalho, como se eu estivesse contente em ir para o trabalho:
“... me enche de luuuzzz...”
Confesso aliviado, que apesar da música não ter ainda me deixado a mente, estou em melhor situação que uma amiga que me disse que, de vez em quando, é impulsionada ninguém sabe por que ou por quem a cantar repetidamente, mesmo que inconsciente:
“Seu delegado prende o Tadeu, ele pegou a minha irmã e ó!”
Mustafá! E não se esqueçam: “sonífera ilhaaa...”
0 Comentários:
Postar um comentário