quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Pro ano que vai nascer...

Em 2010 não quero prometer nada... Gostaria de ser melhor do que fui, não pela insistência da perfeição, só para continuar orgulhando de mim mesmo e me movendo em direção das coisas que desejo.
Quero ser mais leve, mas é só querer, não é promessa, porque gênio a gente não escolhe, né? Já vem acoplado na gente desde quando a gente nasce. Quando eu nasci, acho que não chorei, na certeza não falei, mas pensei: "Será que está tudo bem? Será que vai dar certo? Será que está tudo organizadinho para a minha chegada?". É, eu sou assim, e devo continuar assim por todo o ano de 2010.
Quero ser mais otimista também, não só com as minhas coisas, mas com essa coisa toda a que chamamos de mundo, a que eu chamo de mundo pandeiro. Quero acreditar que mesmo que haja meias e cuecas, haja menos gente interessada em esconder dinheiro público nas próprias roupas. Que nas eleições a gente tenha consciência que o nosso voto é muito mais que uma unidade de decisão e que pode impactar na vida das gerações que estão vindo por aí. Daí eu sei que menos pontes irão cair, menos crateras vão se abrir nas vias públicas, menos gente irá morrer pela incapacidade das autoridades. E que nós tenhamos paciência para entender essa democracia parcial em que vivemos, em que mesmo quando não votamos em tal pessoa, a elegemos...
Que nós aprendamos a lidar melhor com os limites da natureza, antes que ela também nos soterre. Que menos pessoas varram o passeio com a força da água. Que menos árvores caiam na Amazônia brasileira, Legal, dos EUA ou de quem quer que seja... Que menos gente jogue lixo para fora de sua janela e mais gente saiba entendê-lo melhor dentro de casa.
Que haja reality shows, mas haja gente focada em decidir/resolver/cuidar da própria vida.
Que 2010 seja só um insumo para fazer de 2011 um ano melhor e assim por diante...
Mustafá!

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