Alguns partem voando, outros partem marchando lentamente.
Desde o estouro de uma manada até uma migração de aves, todos os seres vivos, dotados de locomoção, não escapam à sina desse pequeno e doloroso verbo: ir.
Desde que nascemos, passamos a vida inteira indo, indo, indo... e vendo os outros irem também.
Viver é um caminho sem volta.
Acho que a morte seja a última estação dessa linha férrea.
Imagino que o paraíso deve se parecer com algo como a casa da avó no dia das mães. Cheia de gente, uma falação desenfreada na hora do almoço e, de tarde, todos descansam na varanda olhando a paisagem sem saber das horas.
O Paraíso é um lugar pra FICAR!
(Esse texto é do Alan e continua um raciocínio que comecei há uns dois posts atrás, acho. Tem a mesma ideia e, talvez, o mesmo caminho de sentimento. Deve ser por isso que o escolhi como amigo. Mustafá!).
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