sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Tchau, Morto, Óbvio-que-Não

Essa liberdade toda de mobilidade de operadora está me deixando num vazio imenso. Acho que vai virar libertinagem no final, sabe? Sei não, esse negócio de "tô indo embora, levo meu número e vocês é que se danem" não tá me cheirando bem... Acho que todas as operadoras vão piorar o serviço a ponto da gente ficar pulando de galho em galho até descobrir, numa vibe Tribalistas, que eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também...
A Tchau nunca me deixou na mão, sabe? Não que eu percebesse, é verdade. Mas toda vez que eu viajo pra fora de Minas, eu desligo meu celular por causa do deslocamento e quanto eu vou pras Alterosas eu desligo o meu celular porque lá não pega a Tchau... Ops! Acho que a Tchau sempre me deixa na mão...
Estou pensando em mudar pra Morto, pra ter um celular novo que custa 10 reais e a possibilidade de falar com as pessoas que eu mais gosto. Além disso, o sinal da Morto no Torrão é ótimo, para não dizer único, e eu vou continuar desligando ele sempre quando eu sair do estado.
Mas tenho dó de deixar meu V3 pra trás. Ele é meu Tamagoshi querido. Diariamente apita e urra me pedindo comida. A bateria dele não dura nem uma conversa longa com meu irmão, mas eu gosto sabe?
Também tenho dó de deixar a Tchau assim, depois de tanto tempo de convivência, e de "fora-de-área", e de "linha-ocupada" e todas aquelas atendentes inexistentes que a gente nem tem acesso a elas e, por isso - só por isso - não falam gerúndio na nossa cabeça.
Acho que essa mobilidade é o ficar dos nossos relacionamentos atuais. Hoje estou com a Tchau, amanhã com a Morto, quem sabe depois com Óbvio-que-Não.
Mustafá!

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