
Sou viciado em televisão. Atualmente fico muito pouco em casa, mas quando lá estou, estou na frente da TV. Assim que me mudei prometi pra mim mesmo que não colocaria TV à cabo porque isso implicaria em mais uma despesa e eu queria cortá-las todas!
Uma semana foi o tempo que consegui cumprir a promessa. Daí que a TV à cabo está lá, com seus cento e poucos canais inúteis (que vendem, que são infantis, que dublam filmes, que passam filmes de ação o tempo todo, que passam vida de animais de vida desinteressantes, que rezam etc. etc. etc.) e eu estou aqui. Dos poucos canais pagos que assisto (GNT, Multishow, People and Arts e os que passam vida de animais de vida interessante) eu só o faço nos fins de semana. Fico, pelo menos, com a vantagem de reprisar os melhores programas da semana.
Isso tudo eu tô falando para admitir que eu gosto mesmo é dos países baixos, que é como Elbuesta (mesmo do outro lado do Atlântico) chama os canais abertos. Adoro a novela das oito e fico hipnotzado todas as vezes pela apresentação e curto assistir os programas mais bizarros (Super Pop é um grande exemplo) só pra ter assunto no outro dia no trabalho. Sabe, do tipo deitar de rir das perguntas da Luciana Gimenez? Perceber que ela sequer estuda a pauta do seu programa, se é que ele tem?
Tenho plena consciência de que a maioria dos programas das TVs abertas é lixo, mas gosto de perder meu tempo com eles, como se fosse um ritual antropofágico...
Oswald Andrade que me perdoe.
Mustafá!
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