quinta-feira, 17 de abril de 2008

Abadia

Eu não sei se o fato desse país ter começado de maneira errada nos faz sermos cidadão tão passivos diante de tantas bizarrices. Sim, eu sei, o território é imenso e a diversidade idem, mas tantos paradoxos, tantas coisas inacreditáveis... Sei não...
Vejamos o caso da venda dos pertences do Abadia (se bem que se analizarmos bem de perto nada a ele pertence de verdade, dado as esquisitices do seu negócio e enriquecimento): foi uma confusão, um corre-corre atrás de TV, relógio, bicicleta... A 25 de Março deve ter sentido a concorrência. Lógico, o tumulto foi inevitável. A venda teve um break. Close: dizem que distribuiram senhas e, provavelmente, algumas pessoas foram beneficiadas, ou seja, entraram na frente escolheram o "crem de la crem" e outros tantos raxaram no sol do meio-dia esperando a chance de ter um Holex.
No país do avesso, mesmo com a desculpa de ser uma venda beneficente, uma atitude como essa acaba - também - em maracutaia. Dá pra me contar quando algum brasileiro não levou/tentou levar vantagem? Dá pra me contar quando alguma coisa nesse país não teve um detalhe que nos envergonha? Dá pra me contar quando algo nesse mixórdia foi politicamente correto?
130 cuecas (disgusting!) a R$ 1 cada;
08 Bíblias a R$ 7 cada;
50 travesseiros (R$ 20 com espuma e R$ 10 sem).
Para todas as outras coisas existe mastercard. Para quem desistiu de tudo, a possibilidade do greencard.
Mustafá!
Em tempo: Em Brasília: Como pode um acidente parar uma cidade que foi totalmente planejada? O que contribui para um acidente é a pista, o veículo e o motorista?
Desabofo: "Tô catando os meus brinquedos..."

0 Comentários: