sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Hora da virada...


A maior alegria que eu tenho no início do ano é não ficar fazendo listinha. Ah, sei lá, não se comprometer é a primeira medida que se toma para não se arrepender, não se frustrar... A segunda maior alegria que eu tive esse ano foi não ter participado de nenhum amigo/inimigo - ou coisa que o valha - oculto... É a maneira mais barata que se encontrou de todo mundo ganhar um presentinho e ficar descontente...

Por essas e outras coisas (a comilança, as luzes piscando como se isso fosse enfeite, as sobras da comilança, as luzes queimadas que não piscam...) que eu não gosto mais de final de ano. Tá, tudo bem, tem recesso e, nos dias de trabalho, pouco se trabalha... Tá tudo bem, a gente fica até bonzinho... Mas que é um saco é.

Na minha época (agora eu tenho idade suficiente para escrever isso) ganhava-se um bom presente que lhe enchia os olhos e o ano todo. Hoje é todo mundo ganhando um monte de bugigangada que não serve pra nada.

O mundo está caminhando para o fácil e sem sentido. Com a comunicação ficou assim, com os relacionamentos também e até com as festas de fim de ano: compra-se um peru, assa-se, distribuem-se uns trem de plástico e tá feito o natal. Veste-se de branco, toma-se um espumante e tá morta a virada... Feliz ano novo...

Eu sou é brasileiro, gosto mesmo de carnaval!

Mustafá!

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