sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Contagem regressiva


E se eu fechasse para balanço nesse fim de ano, meu saldo seria muito bom. Tudo, sinceramente tudo o que eu quis se realizou! Até porque eu não parei para pensar no que eu queria e não tive êxito. Isso é bobagem.

Eu conheci mundos diferentes dos meus, com línguas, hábitos e gestos tão díspares, que eu só pude chamar de outros países. E conhecendo outros mundos, eu conheci outros mundos dentro de mim, que falavam outras línguas e que me levavam a acreditar em outras coisas sem, no entanto, me distanciar de outras. O mundo dentro da gente a gente mesmo que constrói.

Minha dissertação foi um sucesso, mesmo que só eu pense ou tenha consciência disso. Viajei muito pra falar pra outras pessoas o que eu pensava sobre sei lá o quê. Ninguém efetivamente se importa, mas eu adoro!

Tive perdas irreparáveis, mas estou esperando e dando um tempo para o meu coração entender tudo isso. Cuidar da vida na eminência da morte é trem de doido... Eu posso fechar meus olhos e sentir suas mãos, ainda que retorcidas pelos tempo, sob o meu cabelo. Isso é o que importa... Basta fechar os olhos.

Eu ri demais, chorei até que pouco perto do que me fizeram e do que eu me fiz. Eu sei olhar pra frente com a cabeça erguida e eu quero respeito. Basta abrir os olhos.

Trabalhei pra caralho e isso merece esse palavrão.

Eu ganhei o sapo verde da fortuna e só com o sapo verde fiquei, sem a fortuna. Mas tô rico em disposição para 2008. Que venha!

E que todo mundo exercite bem o desafio de viver a própria vida!!!

Mustafá!!!

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