Acho que estou fechado para balanço.
Como se precisasse contar em mim tudo o que é sentimento.
Como se precisasse contabilizar todas as minhas perdas e os meus ganhos.
Como se fosse preciso traçar outros caminhos, mesmo quando se quer continuar trilhando os antigos.
Dar o braço a torcer, como se a dor do mundo não fosse a minha, ou como se a minha dor importasse ao mundo...
Um nó na garganta que não se desfaz e a impressão que não dá pra entregar nas mãos do tempo a incumbência de desatá-lo.
Uma vontade imensa de decretar feriado nacional todos os dias, nublar a vida e ficar quieto e só.
Só.
Como se me bastassem meus travesseiros e o meu edredon.
Como se fosse possível ter somente a minha companhia.
Estou triste, a verdade é essa.
Mustafá!
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