Mudar dói. Essa é a conclusão que eu tiro depois do que tem me acontecido. Em mim dói de verdade. Na carne e no osso. Não é exagero, mas vivo discutindo isso na terapia. Os acontecimentos, as preocupações, as reações, todas em mim refletem no meu corpo/organismo. Na maioria das vezes, dói.
Depois que voltei do carnaval - o que de certa forma também doeu - mudei de emprego. Eu poderia estar feliz e saltitante. Mas acontece que eu deixei dois empregos para trás. Isso dói.
Deixei amigos, conquistas, pessoas e acontecimentos que marcaram profundamente minha vida nesses últimos quatro anos. Nesses lugares eu ri, chorei, construí, desconstruí, aprendi e ensinei um monte de coisas. Deixar para trás e levar comigo só as lembranças boas doeu. Deixei uma mensagem para todas essas pessoas. Nas mensagens lembrei dos acontecimentos que mais foram importantes. Isso doeu muito, mas no final eu acabei rindo, porque vi que vida boa é quando se vive intensamente. Foi isso que fiz. Acho que é por isso que dói. Como um corpo sedentário depois de um exercício físico.
Estou na Assembleia Legislativa. Contrariando toda a minha expectativa (minhas impressões e não minha vontade - isso é muito importante salientar), lá é um lugar sério, organizado, muito bem estruturado. Tenho trabalhado igual gente grande e lá tudo funciona a pleno vapor. Acredite quem quiser: até deputado trabalha naquela instituição.
Minha dor está passando, mas que mudar dói, dói!
Mustafá!
0 Comentários:
Postar um comentário