quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Eu mato...


No país que eu vou criar, que não será igual a esse país do avesso em que vivemos e que também não será nesse mundo-pandeiro em que vivemos, não haverá reformas ortográficas, não haverá call center... Isso significa também que não haverá nem choro e nem ranger de dentes. (Pausa dramática).

De férias há quase vinte dias, resolvi ficar em casa para resolver algumas pendências como mudança de ponto do telefone e da internet e alguns problemas com os abadás de Salvador. Detalhe: até então eu não tinha ficado um dia sequer dentro de casa. Liguei de manhã para confirmar e estava tudo tranqüilo (trema, eu te amo).

Agora, no fim da tarde, depois de um longo e tenebroso dia confinado nessa casa que não é de vidro, eu recebi a notícia de que eu nunca agendei uma visita da net. Gente, alguém - menor de idade - me ajude a exterminar aquele russo que faz a propaganda da net? A menina que me atendeu me disse que ela não tinha como me ajudar pois ela estava em Porto Alegre. Eu virei pra ela e disse que eu estava em BH por isso não podia assassiná-la. Ela chorou. Eu ri... (Flora, tô com saudades, me liga...)

Com relação a Salvador, todas as atendentes são muito legais, conversam super bem e são atenciosas, mas elas ou não sabem como fazer ou não podem fazer. Quando eu peço pra falar com a pessoa responsável - fingindo acreditar que um carnaval daqueles é feito por pessoas responsáveis - elas me dizem que eles estão no horário de almoço. Se depender de mim, toda aquela pimenta estacionará no estômago dos organizadores daquele carnaval-mal-organizado! (e viva o hífen).

Sem call centers o gerundismo estará extinto, assim como toda a raiva que eu sinto neste momento.

Mustafá!

0 Comentários: