segunda-feira, 11 de agosto de 2008

"Que solidão de nada..."*


Quando eu acredito que já li/ouvi/vi de tudo, vem um ser humano - esse ser estranho que tem duas pernas, dois braços, uma cabeça e que acha que tem um cérebro dentro... - e me prova o contrário. A solidão foi tamanha, que um desses seres, enamorou-se por um banco. Que fosse um Banco, mas foi um banco. Tudo bem que o banco não fala demais, não gasta demais e também não exige uma ligação no dia seguinte... Mas, um banco?
Pobre da praça, que perdeu um objeto sexual. Pobre dos bombeiros, que assistiram a tudo e ainda tinham que levar o trabalho a sério. Pobre do homem, que ao invés de usar sua própria mão - trocadilho permitido! - teve que pedir ajuda de outros para livrar-se daquela paixão repentina...
Para mim, só uma música ilustra essa situação:

"Solidão,
ele disse que me ama,
se amarrou em mim na cama
(bem, não foi bem na cama, mas...)
me levou até o céu,
céu..."

Mustafá!
*Solidão - Sandra de Sá - Composição: Carlos Colla / Chico Roque

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