sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Gente como a gente...



Quando crianças, nossos primeiro ídolos são - ou pelo menos deveriam ser - nossos pais. No mundo que criamos na imaginação da gente, eles não erram, não sentem medo, acertam e sabem tudo... Depois crescemos, percebemos que eles erram, dão furos, falam besteiras e, mesmo com boa intenção, nem sempre sabem o que é melhor pra gente. Pode parecer óbvio, mas a distância percorrida para que percebamos essas coisas é um caminho árduo. Acho - numa vibe totalmente psicóloga - que é por isso que na adolescência, muitas vezes, sentimos até ódio dessas pessoas que nos dão tanta proteção e amor. É como se essa decepção precisasse de vingança... Não sei... É assim que penso...

Depois, quando percebemos que é assim que as pessoas se apresentam ao mundo - cheia de erros - há um processo de "re-amor" cheio de conflitos, mas que, na maioria das vezes, tem seu sucesso...

Depois caímos no mundo a procura de referências, de novos ídolos. Vale tudo: a professora, o partido, a instituição, a atriz, o cantor... O engraçado é que só aí reconhecemos as limitações desses ídolos. Gostamos deles apesar dos defeitos que eles têm... Nesse interím, vale gostar da Xuxa apesar dela ter feito filme duvidoso, da Cláudia Raia, mesmo ela tendo se casado com o Alexandre Frota no passado, do Maluf do rouba, mas faz e por aí vai...

Por quê estou dizendo isso? Não sei... Talvez para lembrar ao mundo que Madonna, o Papa e até mesmo o Roberto Carlos soltam pum.
Mustafá!

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