quinta-feira, 26 de junho de 2008

Direito de escolha...




Eu desgosto de um monte de coisas, é fato. Poucas, no entanto, irritam-me tanto quanto festa junina e eleições (sejam presidenciais/estaduais ou municipais). Se me virem feliz em festa junina é porque estou comendo e se me virem feliz em dia de eleição é porque no outro dia não terei mais que votar... Só isso!


Esse ano consegui ficar isento de festas juninas. Fui a só uma, mas fiquei menos de meia hora no local. Tempo de uma canjiquinha e nada mais. O pior: fui à festa junina e voltei com a fogueira dentro de mim, porque foi uma queimação no estômago que só São João, São Pedro, Santo Antônio e todos os outros santos de bandeirinha colorida pra darem conta...


Agora, com eleição não tem como escapar. Embora eu possa até justificar meu voto, eu tenho que aguentar os programas eleitorais, a planfetagem no centro da cidade, as promessas descabidas, as promessas cabidas que não se concretizarão, os debates, o excesso de preocupação com um processo que está todo minado, que é o processo democrático desse país... E segundo turno? Se eu tenho um candidado que perdeu logo de cara, o quê eu vou fazer nas urnas escolhendo gente que eu não queria desde o princípio?


Por mim, festa junina e eleição vinham tudo num mês só. De preferência junho. Que é frio, que tem os santos todos e que depois passa e vem férias, pra gente descansar de pular fogueira e clicar botões em urna. Por mim, voltava a tecnologia do papel nas urnas e do correio elegante a gente já enviava a nossa decisão eleitoral. Por mim o pau de sebo caia na cabeça de boa parte dos políticos desse país.


E tenho dito!


Apoiado, Ivo Lopes (piada interna).


Mustafá!

0 Comentários: