segunda-feira, 17 de setembro de 2007

O tamanho do a-mar


Lembro quando minha mãe me apresentou o mar.

Eu nem era tão criança assim, mas acreditei que ele era infinito, como ela me falou.

Eu olhava aquela água em minha frente e só conseguia definir uma linha que era o mar em seu horizonte.

Ficava imaginando o sol, que ficava tão longe, mas tão longe, que era atrás do infinito que se escondia.

Eu acreditava no que os meus olhos viam e no que minha mãe falava. E isso era o suficiente.


Não sei se eu cresci, se o mar diminuiu ou se cruzar todo ele até chegar em outro continente já me mostrou que o mar não é infinito.

Que, apesar de ser longe, seu fim é logo ali, caso se vá de avião.


Descobri que infinito é amor de mãe e a imaginação da gente.

Mustafá!

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