quinta-feira, 12 de julho de 2007

Em boca de sapo fechada não entra mosca ou A eterna insensibilidade de um taxista

No táxi hoje pela manhã.

Taxista: Mulher se não tivesse perereca estava fudida...
Parêntese: imaginem minha cara pensando em todas as mulheres da minha vida que têm muito mais que perereca: minhas avós, minha mãe, tias, amigas, enfim...
Eu (cara blasé): (...)
Taxista: "Não é? Minha mulher me torra a paciência, mas de noite eu sou escravo da sua perereca..."
Parêntese: não tentem imaginar a cena...
Eu (cara blasé): Sei... (...).
Cheguei ao local determinado. Que bom que em BH tudo é perto. Desci com a sensação que toda a luta pela igualdade dos sexos tinha se acabado ali. Desci com a nítida impressão que ou ele pega intimidade fácil demais ou a minha postura corporal subentende que eu goste de ouvir asneiras...
Mustafá!

0 Comentários: