quarta-feira, 4 de julho de 2007

A diferença de crescer e viver...


Dizem que maturidade a gente adquire quando cresce.
Aquelas bobagens que a gente se permite dizer, as criancices que cometemos sempre e a maneira alegre com a qual olhamos a vida, não são imaturidade. São, na verdade, maneiras que encontramos de colorir a vida da gente que insiste em se tornar, gradativamente, cinza.
Digo a maturidade que consiste em compreender limites (de idade ou outros...); perceber-se egoísta e encarar o respeito pelo direito e pelas possibilidades dos outros; tomar atitudes com a certeza das dores de seus atos e, mesmo assim, seguir em frente; conversar com as pessoas, não indicando o que elas deveriam fazer mas, discorrendo sobre aquilo que você realmente faria caso estivesse numa situação parecida...
Ter maturidade e entender-se humano para você mesmo e, sobretudo para outras pessoas. Isso significa, inclusive, errar diante de algumas atitudes em relacionamentos interpessoais, mais jamais deixar de tentar fazer certo de acordo com a voz daquilo que fala dentro de você.
Maturidade não se adquire quando se cresce. Dessa maneira seriam mais maduros os adolescentes que as crianças. Maturidade se adquire vivendo. Conheço pessoas que cresceram mas não foram colocadas em situações que as fizesse realmente viver. São imaturas. Não sabem o perigo, a dimensão, as consequência e, sequer, o sabor das coisas.
Mais que egoístas de si mesmos, são egoístas do mundo...
Mustafá!

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