
Gabei-me, até umas duas semanas atrás, que nunca, nunca mesmo eu tinha entrado em crise com meu curso. Desde a graduação eu sentia que era isso que eu queria, que era a profissão que não podia deixar de ser minha... Enfim... Depois acreditava o mesmo sobre o mestrado. Seguir carreira acadêmica, pesquisa, aulas, tornar-me professor. Tudo isso sempre me encantou e ainda me encanta. Mas, tenho que admitir, dividir ou desabafar: estou em crise com minha dissertação!!!
Primeiro: não consigo escrever. Nada me vem a cabeça. Quando vem é mais do mesmo... Quando não é, não consigo articular bem as palavras... E depois esse trem de dizer uma coisa e ter que referenciar quem já falou isso na literatura é um saco. Minha mesa começa muito bonitinha, de repente tem uns quinze livros abertos, mais umas 687 cópias de artigos de periódicos espalhadas para todo o canto. Esses dias achei um texto do José Maria Jardim no armário do banheiro!
Segundo: que negócio inexplicável e esse de metodologia??? Algum me ajuda, alguém me dê uma luz, mas não é de lampião não que eu já estou acostumado. Preciso de um holofote! Não sei se faço uma entrevista, se faço várias, se não faço, se pulo no Arrudas...
Terceiro: que sono é esse? Que atração é essa entre mim e o MSN? Entre mim e o Luxor? Entre mim e o Orkut? Entre mim e o telefone? Entre mim e as conversas sobre o nada e nunca sobre o problema de pesquisa, a hipótese, os objetivos e a porra da metodologia???!!!
Quarto: ah chega também! Não quero mais falar nisso...
Bom findi... Eu amanhã cedo levantarei para uma caminhada no escritório em meio aos 15 livros e os 687 artigos. À tarde, uma rápida passeada na Internet pesquisando outras referências. À noite, depois de muito escrever, cama, porque ninguém, apesar de tanto descanso, deixa de se cansar... Domingo? Reprise, porque vale a pena ver de novo...
Pra relaxar: Clique aqui!
Pra pensar: Clique aqui!
Pra terminar: Mustafá!
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