
Não existe argumento mais infeliz para o problema da leitura no Brasil do que os altos valores dos livros. A idéia de que os brasileiros leriam mais se os livros fossem mais baratos para mim é uma canoa furada.
Sebos não são os lugares mais freqüentados. Os livros de bolso ou aqueles de qualidade inferior não são os mais adquiridos no mercado livreiro. Ou seja, livros baratos ganham poeira nas estantes assim como aqueles que custam mais que cinqüenta reais.
Os números não mentem: “As vendas de carros populares somaram 25.629 unidades na primeira quinzena de setembro, contra 18.475 no mesmo período do mês anterior, registrando elevação de 38,72%”. “Em 2004, a cada mês, entraram em operação cerca de 1,3 milhão de novos celulares”, em 2005, o número esperado, principalmente na época do Natal, é três vezes maior.
As camadas ditas de baixa renda, portanto - como sugerem os números - têm dinheiro para comprar carros e celulares, mas não o têm para adquirir livros: “o Brasil amarga o número de dois livros lidos ao ano, por habitante, desde os 10 anos de idade. Mas esta é uma média não muito confiável, pois inclui os livros didáticos e os livros de leitura obrigatória para a escola”.
Não lemos mais porque não temos uma cultura que privilegie o livro como objeto de lazer. Não vemos, na maioria das vezes, nossos pais e parentes – que seriam nossos modelos primordiais – trocando um programa na TV por um livro. Nossas escolas escolhem o livro que vamos ler e a interpretação que deles faremos. Não temos uma livraria ou uma biblioteca a cada esquina, como ocorre com bares, lojas de 1 e 99 e outros estabelecimentos que privilegiam a cultura do consumo e não a do saber.
Resta saber que preço vamos realmente pagar no futuro. O quanto seremos cobrados por isso...
Sebos não são os lugares mais freqüentados. Os livros de bolso ou aqueles de qualidade inferior não são os mais adquiridos no mercado livreiro. Ou seja, livros baratos ganham poeira nas estantes assim como aqueles que custam mais que cinqüenta reais.
Os números não mentem: “As vendas de carros populares somaram 25.629 unidades na primeira quinzena de setembro, contra 18.475 no mesmo período do mês anterior, registrando elevação de 38,72%”. “Em 2004, a cada mês, entraram em operação cerca de 1,3 milhão de novos celulares”, em 2005, o número esperado, principalmente na época do Natal, é três vezes maior.
As camadas ditas de baixa renda, portanto - como sugerem os números - têm dinheiro para comprar carros e celulares, mas não o têm para adquirir livros: “o Brasil amarga o número de dois livros lidos ao ano, por habitante, desde os 10 anos de idade. Mas esta é uma média não muito confiável, pois inclui os livros didáticos e os livros de leitura obrigatória para a escola”.
Não lemos mais porque não temos uma cultura que privilegie o livro como objeto de lazer. Não vemos, na maioria das vezes, nossos pais e parentes – que seriam nossos modelos primordiais – trocando um programa na TV por um livro. Nossas escolas escolhem o livro que vamos ler e a interpretação que deles faremos. Não temos uma livraria ou uma biblioteca a cada esquina, como ocorre com bares, lojas de 1 e 99 e outros estabelecimentos que privilegiam a cultura do consumo e não a do saber.
Resta saber que preço vamos realmente pagar no futuro. O quanto seremos cobrados por isso...
Mustafá!
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