
Um dia tomado pela certeza de que algo de bom me guiava ontem quando, ao sair da biblioteca da Faculdade de Direito, não encontro com os ladrões que assaltaram o Banco do Brasil que existe logo acima da entrada da biblioteca. Ufa! Já tinha ouvido falar em estar no momento exato e no lugar exato, mas nunca me ocorreu a expressão "não estar no lugar exato e nem na hora exata", ufa de novo!
Fiquei pensando, quase que filosofando, sobre o que pode ter ocorrido: livre arbítrio (escolher sair e não fazer hora besta, ou melhor, extra?); um sinal de Deus, ou seja, Ele não me queria lá, por isso eu saí e não era o meu momento de ser refém de nenhum assalto; ou ainda a simples conclusão de que se a biblioteca fecha às 19 horas, o que diabos estaria eu fazendo lá às 19 e 30, horário do ocorrido?
A primeira idéia é intuitiva demais, não faz meu gênero. Eu creio na segunda idéia, mas a acho cômoda demais, não creio que Deus cuide de tantas vidas assim, há vidas mais importantes que a minha, pessoas que correm mais perigo que eu e que merecem mais atenções divinas. A terceira idéia é a que me fala mais alto...
Só sei que não fico um minuto a mais do meu horário de trabalho, vai que o ladrão sabe o horário de funcionamento da biblioteca e não quer cruzar com nenhum usuário e/ou bibliotecário no seu caminho para o crime.
Não digam que isso é síndrome de funcionário público (que cinco minutos antes já está arrumado para ir embora). Isso é síndrome do pânico (que cinco minutos antes faz muita diferença: de vida, de morte ou de susto!).
Mustafá!
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