quarta-feira, 13 de abril de 2005

Dia do beijo

Beija eu,
Beija eu,
me beija.
Deixa
O que seja ser"
Hoje é dia do beijo! Beijo de língua eu acrescento! Porque não há nada mais sem graça do que um ósculozinho ou um beijo na bochecha... Eles têm lá seu carinho, mas perdem de longe quando competem com o velho e conhecido beijo de língua!
Na antiguidade as pessoas endereçavam seus beijos aos céus, aos deuses... Nessa mesma época, era muito comum que as mães beijassem seus filhos na boca (já me disseram que, antes de inventarem o liquidificador e a paciência de amassar com o garfo a comida, as mães mastigavam o alimento e o passavam para a boca da criança, impossibilitada de mastigar - até que a mãe taradinha e o filho precoce perceberam que o trem é bão!). Na Grécia e na Roma os beijos eram permitidos entre as pessoas íntimas da família e entre guerreiros (!!!) quando voltavam das batalhas... Entre os cidadãos da mesma classe social eram permitidos na Pérsia (pobre com pobre e rico com rico!). Na Igreja o beijo na boca era o sinal do "beijo da paz", mas depois isso foi derrubado (com a graça de Deus!) e substituído pelo "abraço da paz" (que até já virou aperto de mão). No século XIX, com o Romantismo, o beijo ganha popularidade e apelo erótico. Surge então as cenas no cinema, teatro e, enfim, nos espaços públicos.
Mas beijar faz bem: movimenta 29 músculos, sendo que 17 músculos são da língua, queima calorias e libera um hormônio chamado serotonina, que eleva o humor e produz uma sensação de bem-estar e felicidade. Então beija mesmo! É através do beijo que conhecemos realmente a pessoa (nem que seja sua traquéia!). Aliás uma prática interessante essa dos tempos atuais: por que preciso perguntar o nome da pessoa que eu vou beijar, sendo que só vou conhecê-la realmente quando a beijar? Então: beija, beija, tá calor, tá calor!
Mustafá!
Fontes:

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